terça-feira, 22 de setembro de 2015

domingo, 29 de março de 2015

Alerta da OMS sobre glifosato piora perspectiva para a Monsanto

Empresa segue enfrentando críticas de consumidores e agricultores

agricultura_monsanto_pesquisa (Foto: Divulgação)
A Monsanto enfrenta uma série de desafios nos últimos anos, que incluem críticas de consumidores quanto a alimentos modificados geneticamente e o corte de gastos por parte dos agricultores. O mais novo problema da companhia foi a indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o glifosato, herbicida comercializado sob o nome Roundup pela empresa, tem o potencial de causar câncer em humanos.
Esta é a mais forte crítica ao produto, que era tido como uma forma segura de proteger lavouras de milho e pasto. A Monsanto rebateu as críticas e deu início a uma ampla campanha para responder a OMS, mobilizando acadêmicos e grupos agropecuários para colocar em dúvida as descobertas da entidade, divulgadas na semana passada. As safras recorde de 2013 e 2014 nos Estados Unidos foram outro problema para os negócios da Monsanto, já que levaram os preços da soja e do milho aos menores patamares em anos.
Analistas afirmam que a queda dos preços dos grãos ainda é o maior desafio para a companhia. Os futuros de milho caíram 47% nos últimos dois anos, enquanto a cotação da soja recuou 33%. Com isso, muitos agricultores passaram a optar por sementes mais baratas e diferentes insumos. As flutuações do câmbio também tornaram os produtos da Monsanto mais caros para agricultores em outros países importantes para a empresa, como o Brasil.
Além disso, várias companhias do setor de biotecnologia vêm gastando grandes valores para combater as tentativas de impor que os alimentos que levem transgênicos tenham rótulos diferenciados. Outro fator negativo para o setor é o desenvolvimento de plantas e insetos resistentes ao glifosato e a proteínas produzidas por culturas transgênicas.
Para Mark Connelly, analista da corretora CLSA, a classificação da OMS "é muito importante, pois é a primeira vez que uma agência relativamente confiável divulgou estudo sobre o glifosato". As ações da Monsanto caíram 2,9% na semana passada.
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/noticia/2015/03/alerta-da-oms-sobre-glifosato-piora-perspectiva-para-monsanto.html

Como criar cutia

Criação gera renda com a venda da carne ou de animais vivos, atividades que podem potencializar o lucro do negócio quando praticadas juntas

POR JOÃO MATHIAS | CONSULTOR FABIO MORAIS HOSKEN
cutia (Foto: Thinkstock)
Matéria originalmente publicada na edição de março de 2015 de GLOBO RURAL

Como a de seus pares capivara e paca, a carne de cutia (Dasyprocta agouti) não é mais vista como uma iguaria rara. Após o fim dos anos 1990, período em que as carnes exóticas passaram a frequentar o cardápio de, especialmente, restaurantes finos e churrascarias de grandes centros urbanos, a proteína tornou-se mais conhecida entre os brasileiros.
Além de oferecer um alimento nutritivo para o consumidor, a cutia é, para o criador, mais uma opção de empreendimento de custo baixo e boa rentabilidade. Rústico, esse mamífero não exige manutenção cara para seu manejo. Produtos baratos são os principais componentes da dieta do animal, que também vive bem em acomodações simples, sem necessidade de realizar grandes investimentos e de demandar muita mão de obra.
Como a cutia tem o hábito de comer vegetais, a alimentação da criação pode ser cultivada no próprio local. A oferta de frutas variadas, grãos, como milho, e hortaliças diversas dispensa o uso de ração comercial, item que geralmente pesa na planilha de custos de atividades como criações de animais.
Para instalar um criadouro para cutias, não é preciso uma estrutura sofisticada nem muito espaço. Inclusive, pode-se fazer uso de áreas ociosas existentes no local. Uma opção que reduz o investimento inicial é o aproveitamento de ambiente que já serviu para lidar com outras criações, como pocilgas ou aviários.
Ao lado do baixo custo que representa para o pequeno investidor, a criação oferece bons rendimentos, tanto com a venda da carne branca e saborosa para o mercado quanto de exemplares vivos para outros criadores. O sistema de engorda de cutias e de desenvolvimento de matrizes são duas atividades que podem ser praticadas ao mesmo tempo, potencializando o lucro do produtor.
De fácil adaptação à rotina de um confinamento, a criação de cutia ainda contribui para a preservação da própria espécie. Na natureza, onde exerce importante papel ecológico, dispersando sementes, o animal fica à mercê da prática de caça ilegal e da redução de seu hábitat, devido ao desmatamento e ao crescimento urbano sobre matas e florestas pelo território nacional.
A cutia tem hábito diurno e vive em áreas do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, sobretudo em regiões do sudeste, nordeste e norte do país. De médio porte, mede de 40 a 60 centímetros de comprimento, de 15 a 20 centímetros de altura e pesa cerca de 2 a 4 quilos. Como é um animal silvestre, a cutia, para ser criada em cativeiro, mesmo que o produtor não pretenda tornar a atividade uma prática comercial, precisa ter autorização do órgão estadual que controla a gestão da fauna local.
Raio X
Criação mínima: 1 macho e 3 fêmeas
Custo: o preço de cada cutia é de cerca de R$ 800 e das instalações de 3 baias R$ 3 mil
Retorno: 28 meses
Reprodução: de 2 a 4 filhotes por ano
Mãos à obra
>>>Início Recomenda-se a participação de um profissional especializado para a elaboração e execução do projeto, o qual precisa contar com documentação protocolada no órgão gestor da fauna do Estado. Com as instalações prontas e vistoriadas, forme o plantel inicial por meio da aquisição de exemplares de criadores idôneos.
>>>Ambiente Como é um animal rústico, nativo de bosques e matas, a cutia resiste tanto a temperaturas mais frias quanto mais quentes. Os lugares mais calmos, que assegurem a tranquilidade da criação, são os mais indicados para a atividade. É importante também que seja sombreado.
>>>Instalações Para comportar até cinco fêmeas e um macho, são necessárias três baias, ou boxes, com 3 x 4 metros de área cada e cobertura total ou parcial. Cerque-as com tela tipo alambrado, do teto até a base, feita de muretas de alvenaria de 40 centímetros. O piso deve ser cimentado, para facilitar a limpeza e impedir que as cutias fujam escavando o chão de terra. Disponibilize um tanque de pequenas dimensões – 1 metro quadrado e 25 centímetros de profundidade – para as cutias se banharem e beberem água.
>>>CAIXA-NINHO Em cada baia instale a toca, que pode ser feita de madeira ou alvenaria. As medidas da caixa-ninho são de 1,10 metro de comprimento por 70 centímetros de largura. A fêmea gosta de forrar o ninho com palha seca, material que ajuda a manter a caixa sem umidade.
>>>Cuidados As doenças mais comuns entre as cutias são verminose e pneumonia. Ambas podem ser evitadas preventivamente, seguindo um programa de aplicação de doses de vermífugos na criação e evitando o excesso de umidade nas baias.
>>>Alimentação Por ser um animal herbívoro, a cutia alimenta-se apenas de hortaliças, como abóbora, tubérculos, como mandioca, grãos (milho e soja), cana-de-açúcar, sementes, coquinhos de palmeiras, castanhas e frutas, como banana, maçã, laranja, mamão, acerola e abacaxi. Como complemento opcional da dieta, pode ser oferecida a mesma ração que é dada aos coelhos. Roedora, a cutia gosta de roer troncos de goiabeira.
>>>Reprodução Pode acontecer, a partir dos 10 meses de idade, período em que o mamífero atinge a maturidade sexual. Após 104 dias de gestação, nascem, em média, duas crias em cada um dos dois partos que podem ocorrer em qualquer época do ano. Aos três meses de idade, o filhote é desmamado e transferido para outra baia, iniciando a recria. Aos 12 meses, pesando de 3 a 4 quilos aproximadamente, o animal está pronto para o abate. Se for vender como matriz, após seis meses, a cutia já pode ser comercializada para outros criadores.
http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2015/03/como-criar-cutia.html


Indústria considera aceitável aumento de taxas do Moderfrota

Juros no segundo semestre, porém, são temidos por fabricantes de máquinas

POR CASSIANO RIBEIRO
agricultura_maquina_tratort7_newholland (Foto: Divulgação/New Holland)

As fabricantes de máquinas e implementos agrícolas acreditam que será pequeno o impacto nas vendas do setor após o aumento nas taxas de financiamento do Moderfrota, confirmado ontem pelo Ministério da Fazenda. Para as empresas com receita operacional ou renda de grupo econômico inferior a R$ 90 milhões, os juros subiram de 4,5% para 7,5% ao ano. Já quem tem renda superior a R$ 90 milhões, terá de pagar 9% ao ano, taxa que é três pontos porcentuais acima da anterior para este grupo.
Representantes da indústria consideram o ajuste aceitável, embora ainda demonstrem preocupação com o futuro do setor em 2015. “Sem dúvida o aumento terá um impacto, mas como os juros para os clientes de pequeno e médio porte ficaram em 7,5% e possibilidade de financiar 90% do valor da compra, a taxa ainda é bastante vantajosa e está dentro da realidade, considerando a inflação atual”, avalia Bernhard Kiep, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas Implementos Agrícolas (Abimaq). O executivo, que também é vice-presidente de marketing do grupo AGCO, considera mais perigoso o cenário que se desenha para o segundo semestre, após a divulgação dos montantes de recursos do Plano Safra 2015/2016 e as condições de financiamento. “Imagine se o produtor se endividar por seis ou sete anos com taxas elevadas e depois a inflação e os juros caírem, como promete o governo e o Banco Central”, indaga Kiep. Ele não descarta redução na demanda pelos produtos, mas acredita que em alguns segmentos as vendas podem se manter, como é o caso da pecuária, que vive um bom momento. A aposta da AGCO está em tratores de baixa e média potência para esta área. Já na agricultura, a perspectiva é mesmo de queda.
Atualmente, indústria trabalha com uma retração de 10% a 15% no comércio de maquinários no Brasil. Em 2015, o setor amargou o pior primeiro bimestre do ano das últimas sete safras, conforme dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Isso depois de fechar 2014 com vendas 17,4% abaixo de 2013. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, disse que “as novas condições do Moderfrota estão em linha com a política de ajuste fiscal. Ao considerar a tomada desta decisão pelo governo, a Anfavea enaltece a rapidez com que as medidas operacionais foram editadas, bem como a liberação da verba complementar de R$ 1,8 bilhão, o que evita uma paralisação das atividades."
Moderinfra
Apesar de o governo ainda não ter mexido nas taxas do programa de incentivo à irrigação e armazenagem (Moderinfra), as empresas que têm seus negócios impactados por essa linha de financiamento dão como certo o aumento dos juros. “Com certeza sofreremos ajustes também. Mas se as taxas forem iguais aos do Moderfrota, com 7% para quem fatura até R$ 90 milhões, ainda serão as mais baratas do mercado. Teremos retração da demanda e o setor vai parar de ser movido por taxas negativas”, diz João Rebeque, presidente da Valley, empresa que lidera o mercado de pivôs usados para irrigar lavouras. Hoje, as taxas do Moderinfra estão em 4,5%.
(Colaborou Teresa Raquel Bastos)
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Economia-e-Negocios/noticia/2015/03/industria-considera-aceitavel-aumento-de-taxas-do-moderfrota.html

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

REATIVANDO O BLOG DA APROTERRA

Estamos reativando o blog da APROTERRA - Associação dos Produtores Rurais de Terra Alta, com o objetivo de mantermos um canal de comunicação com os associados e comunidade em geral. Além do blog manteremos uma página no facebook com o mesmo objetivo. Esperamos contar com a colaboração de todos os interessados na área rural, para juntos trocarmos experiências e informações relevantes para o setor. Começamos apresentando a nova diretoria da APROTERRA empossada no dia 15/02/2015, em evento realizado em sua sede social, na cidade de Terra Alta - Pará. Abaixo temos algumas  fotos da nova mesa diretora.
NOVA DIRETORIA

DISCURSO DA PRESIDENTE ELEITA

AUTORIDADES PRESENTES


AUTORIDADES

FOTO OFICIAL DO EVENTO





DEPUTADO ESTADUAL JÚNIOR HAGE

ERNENDES RAIOL PRESIDENTE DA OCP/PA

PREFEITO GILVANDRO NASCIMENTO

SENADOR PAULO ROCHA

DISCURSO DO SENADOR PAULO ROCHA


DISCURSO DO SENADOR

CAVALGADA EM HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA APROTERRA


ENTREGA DE CERTIFICADOS DE CURSO DO SENAR

ENTREGA DE CERTIFICADOS DE CURSO DO SENAR

DEP. ESTADUAL JÚNIOR HAGE E PRESIDENTE DA APROTERRA

DEP. ESTADUAL JÚNIOR HAGE E SENADOR PAULO ROCHA

DEP. JÚNIOR HAGE, PRESIDENTE DA APROTERRA E SENADOR PAULO ROCHA

PRESIDENTE E VICE-DIRETOR COMERCIAL DA APROTERRA

PRESIDENTE, VICE-PRESIDENTE DA APROTERRA, DEP. JÚNIOR HAGE E SENADOR PAULO ROCHA




PRESIDENTE, DIRETOR COMERCIAL E ESPOSA

ENTREGA DE UM VEÍCULO DO PROJETO DE AVICULTURA FAMILIAR

segunda-feira, 8 de julho de 2013

3ª Festa da Acerola


Vem aí a 3ª Festa da Acerola de Terra Alta. Mais uma Promoção da APROTERRA - Associação dos Produtores Rurais de Terra Alta.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pecuária reduz área e aumenta produção


Pecuária brasileira reduz área e dobra produção em 36 anos


Pastagens no país foram reduzidas de 165 milhões de hectares em 1975 para cerca de 152 milhões de hectares em 2011

por Globo Rural On-line
Ernesto de Souza
Segundo o levantamento, em 1975 a área de pastagens naturais e plantadas era de 165,6 milhões de hectares. Em 2011 esse valor caiu para aproximadamente 152 milhões (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
As áreas de pastagens brasileiras diminuíram 8% entre 1975 e 2011, período em que o efetivo de bovinos dobrou, passando de 102,5 milhões para 204 milhões de cabeças. As informações são da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir da análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Segundo o levantamento, em 1975 a área de pastagens naturais e plantadas era de 165,6 milhões de hectares. Em 2011 esse valor caiu para aproximadamente 152 milhões, segundo estimativa do Mapa. 

O resultado auxiliou no aumento da produtividade agropecuária brasileira entre 2001 e 2009 de 4,04% – uma das mais altas do mundo junto com a China, de acordo com o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. “Como a atividade pecuária tem um peso expressivo no produto bruto da agricultura o aumento da produção de carnes afeta os níveis de produtividade”. 

Entre os fatores que explicam o crescimento produtivo nacional nos últimos anos estão os investimentos em rodovias, pesquisas, telecomunicações, irrigação e energia elétrica. Além destes, o aumento do crédito agrícola disponibilizado pelo governo e das exportações agropecuárias.

Disponível em:  http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI330466-18530,00-PECUARIA+BRASILEIRA+REDUZ+AREA+E+DOBRA+PRODUCAO+EM+ANOS.html