sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dívida

Agricultores familiares poderão renegociar dívidas

Produtores prejudicados por estiagem e chuvas terão prazo de pagamento prorrogado por um ano
por Agência Brasil
Eduardo Aigner/MDA
O Diário Oficial da União publica nesta segunda-feira (16/4) resoluções do Banco Central (BC) que prorrogaram por um ano o prazo de renegociação dos vencimentos das dívidas do crédito rural para os produtores rurais amparados peloPrograma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

As resoluções prorrogam para 2 de janeiro de 2013 o prazo de pagamento das parcelas vencidas e a vencer entre 1º de fevereiro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, das operações de crédito rural em situação de adimplência em 31 de janeiro de 2012, desde que não amparadas pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou por outra modalidade de seguro agropecuário.

Forno de cupim

Juca e seu forno de cupim


Em Minas Gerais, dono de sítio inventa moda e faz de cupinzeiro um lugar para assar biscoitos, bolos e broas
por Texto e fotos Silvestre Silva
Silvestre Silva
Juca e a invenção: forno de cupinzeiro
Lá no pé da Serra da Moeda, em Minas Gerais, o corretor de seguros José Fonseca, mais conhecido como Juca, fez do seu sítio o seu paraíso na terra. Mora em Belo Horizonte, mas nos fins de semana marca presença no seu refúgio preferido. Arruma uma coisa aqui, outra ali, e os afazeres são tantos, que nem sobra tempo para frequentar a piscina. As visitas aproveitam por ele. 

Caprichoso, Juca colocou um carro de boi enfeitando a varandona da casa, em companhia de um sino, cabaças,balaiospanelas de ferro e uma rodilha de arame de diversos tipos, para diversas necessidades. Vez ou outra um passarinho, atraído pelo sossego e aconchego do local, faz ninho nesses objetos. 

Na entrada da varanda tem um cachorro de ferro pesadíssimo, desses compridos, tipo salsicha. Nos tempos de chuvarada, quem chega na casa vai direto limpar os pés de barro nas costas do bicho.
Silvestre Silva
O espaço onde fica o "forno" improvisado de Juca
Entre a piscina, dois pés de jabuticaba e um enorme pé de jatobá, a cupinzada resolveu fazer sua morada. O cupinzão, como é chamado o lar dos cupins por essas bandas, ficou por ali um tempão. Um dia, o Juca resolveu fazer uso do presente dado pelos bichinhos. 

Ele lembrou que antigamente o cupinzão era transportado, cuidadosamente e inteirinho, por um de carro de boi, do pasto, onde se encontrava, para o terreiro das casas. E bastava um jeitinho para ser transformado num forno de barro. 

Envolvido por essa lembrança Juca pensou alto: 
- Uai, ele já está no lugar certo. Os cupins trabalharam de graça e agora vou fazer a minha parte. Construo uma coberta, coloco em baixo uma mesa e bancos, preparo a parte interna, coloco a portinha de metal e pronto: o forno no cupinzãopode assar biscoitosbolosbroas e pão e eventualmente até um leitão. Vou ter um espaço próprio para jogar truco e prosear com os amigos, enquanto “os trem” são assados! 

Assim foi feito. 

Os cupins continuam a trabalhar, enfeitando o forno do Juca na sombra. E de vez em quando, ainda pegam um calorzinho por lá.

Mandiocão

Mandioca de 50 quilos é colhida no Paraná


Pequeno agricultor se surpreende com tamanho da raiz
por Michelle Ferreira
Editora Globo
A cidade de Perobal no Paraná se surpreendeu com a colheita de uma mandioca de 50 quilos. Há quatro anos, Aparecido Castanho plantou mandiocas em sua horta, que usa para consumo próprio e para distribuir alimentos à vizinhança. Mas, quando ele foi colher as raízes, se surpreendeu com uma que pesava 50 quilos. 

“Isso nunca havia acontecido aqui, foi uma surpresa pra todos”, afirma Castanho. 

O dono da raiz divulgou o feito e levou a mandioca para a represa da cidade para alimentar os peixes.