quarta-feira, 27 de julho de 2011

Inclusão Rural


Governo lança programa Brasil sem Miséria Rural

Objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população do campo que se encontra em situação de pobreza extrema
por Globo Rural On-line
 Shutterstock
O programa Brasil sem Miséria Rural foi lançado nesta segunda-feira (25/7) na cidade de Arapiraca (AL). A iniciativa faz parte do programa Brasil sem Miséria, divulgado em junho deste ano com o objetivo de elevar a renda e as condições de bem-estar da população em situação de pobreza extrema. O projeto agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social e inclusão produtiva.
Com um conjunto de ações em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o governo federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo crescimento econômico brasileiro. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e a presidente da República, Dilma Rousseff, participam da cerimônia. 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) formalizou duas Cédulas de Produto Rural com doação simultânea (CPR-Doação) para a compra de alimentos produzidos por uma associação de quilombolas e por uma cooperativa de agricultores familiares do estado da Bahia. Os documentos fazem parte das ações do Programa da Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). 

A primeira doação será assinada com a Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Artesãs Quilombolas da Fazenda Alto Bonito, do município de Senhor do Bonfim (BA). Serão liberados cerca de R$ 226 mil para a aquisição de produtos hortigranjeiros, além de polpas de frutas, bolachas e ovos. A maior parte dos fornecedores é formada por mulheres. Os produtos serão doados a três entidades do município e distribuídos para mais de quatro mil pessoas. 

Para a Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Sul da Bahia (Coofasulba), de Ilheus (BA), serão doados R$ 584 mil para a compra de produtos hortigranjeiros, polpa de frutas e frutas como mamão, melancia, banana, além de batata. A operação envolve 130 agricultores familiares. Os alimentos serão doados a 16 entidades que auxiliam 6,3 mil pessoas em situação de insegurança alimentar. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Festa da Acerola II

O ponto alto da Festa da Acerola foi a chegada de dois tratores com implementos para a Associação dos Produtores Rurais de Terra Alta. Maquinário adquido com uma emenda do Dep. Federal Paulo Rocha, que esteve no evento para a entrega das patrulhas agrícolas aos produtores. O show com Haroldo Reis foi também um sucesso, como sempre, aliás.


Os tratores

Entrega das máquinas

Show do Haroldo Reis

Festa da Acerola

A Festa da Acerola de Terra Alta foi um grande sucesso. Mesmo com a chuva a população compareceu ao evento. Além da exposição e venda de produtos a festa contou com várias atrações: desfile das princesas mirins, apresentação de grupos folclóricos, concurso da Rainha da Acerola, show do Haroldo Reis e a entrega de duas patrulhas agricolas adquiridas com emenda do então Deputado Paulo Rocha que compareceu ao evento para fazer a entrega do maquinário para a APROTERRA.


Exposição de produtos derivados da acerola

quinta-feira, 21 de julho de 2011

1ª FESTA DA ACEROLA DE TERRA ALTA

A Associaçãos dos Produtores Rurais de Terra Alta - APROTERRA - promove neste domingo dia 24 de julho a 1ª Festa da Acerola do Município.
Os preparativos estão a todo vapor. Será uma data muito especial para a Associação não só por ser o primeiro evento deste porte, mas por ser a data de entrega das patrulhas mecanizadas adquiridas com  uma emenda partlamentar de 2010 do Deputado Federal Paulo Rocha.
Na ocasião os produtores farão uma carreata para agradecer ao Paulo Rocha pela emenda destinada à Associação.
Receberemos dois tratores sendo um com lâmina, plantadeira de ramas de mandioca, grade aradora, grade niveladora, roçadeira hidráulica, distribuidor de calcario, pulverizador e carreta basculante.
Será uma data muito festiva e especial, pois é fato inédito, no município, uma entidade não governamental receber um conjunto de máquinário como este para atender a agricultura familiar.
Segue abaixo o convite para que todos prestigiem conosco esta data especial:



domingo, 3 de julho de 2011

Plano Safra 2001/2012

Plano Safra 2011/2012 para agricultura familiar terá R$ 16 bilhões

Valor é o mesmo do pacote anterior. Para agricultura comercial, crédito subiu 7% e atingiu R$ 107 bilhões. Segundo governo e Contag, não adianta ampliar crédito disponível aos pequenos produtores porque eles não conseguem tomar emprestado todos os recursos disponíveis. Desde o início da década passada, segmento nunca usou mais de 75% da linha. Plano busca oferecer outras vantagens, como juros mais baixos e mais prazo para pagar.

Da redação
BRASÍLIA – Depois de lançar um Plano Safra 2011/2012 para a agricultura comercial com R$ 107 bilhões, 7% a mais do que no pacote anterior, o governo fechou o plano do segmento familiar com o mesmo valor da safra passada, R$ 16 bilhões. A quantia tinha sido combinada pelo governo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) no Grito da Terra, em maio. Governo e Contag concordam que os pequenos produtores não conseguem pegar emprestado todo o dinheiro oficial separado, então, não adiantaria reservar mais agora.
O plano deveria ter sido lançado nesta sexta-feira (01/07) pela presidenta Dilma Rousseff no Paraná, mas a ida dela para a cidade de Francisco Beltrão foi cancelada, segundo o ministério do Desenvolvimento Agrário, por causa do mau tempo, que impediria o pouso do avião presidencial na região. O lançamento deve ocorrer dia 12 de julho, na mesma cidade.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, apesar de o volume de recursos do plano familiar ser igual ao anterior, o segmento foi beneficiado porque os juros estão mais baixos do que no plano anterior (caíram à metade), os prazos de pagamento do empréstimo aumentaram (de oito para dez anos) e o valor máximo dos contratos, também.
Além disso, o pacote também reforça o programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Com mais apoio técnico, dizem governo e Contag, os pequenos agricultores terão condições de se preparar melhor para tomar empréstimos oficiais, tornando mais efetivo o uso dos R$ 16 bilhões.
De acordo com dados do ministério da Agricultura, de 2000 a 2009, a verba efetivamente utilizada pelo segmento variou de 52% a 75% do que tinha sido reservado no plano safra. Entre os grandes produtores, oscilou de 92% a 135%.
O reforço do ATER também tinha sido uma das reivindicações do Grito da Terra, que emplacou, ainda que não exatamente nos mesmos termos solicitados, medidas de apoio à renda do produtor.
O Programa de Aquisição de Alimentos, pelo qual o governo se compromete a compra a produção dos pequenos agricultures, terá mais R$ 194 milhões este ano. No ano passado, o PAA recebeu R$ 379 milhões, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No acumulado desde 2003, foram destinados ao programa R$ 1,8 bilhão.
Os valores são considerados baixos para um setor, como agricultura familiar, que, segundo o governo, representa 10% do produto interno bruto (PIB).
Também haverá ampliação do Programa de Garantia de Preços Mínimos, pelo qual o governo se compromete, no início da safra, a comprar a produção familiar por um preço pré-fixado, que independe de conjunturas futuras.
Com o financiamento geral do setor agrícola de R$ 123 bilhões (a soma dos recursos para o segmento comercial e familiar), o governo espera que o Brasil bata novo recorde de produção. Na safra encerrada este ano, a produção foi de 161 milhões de toneladas de grãos. Na próxima, que começa a ser financiada agora, o governo espera pelo menos 170 milhões.
Atualmente, o governo tem duas razões básicas para financiar a produção agrícola oo máximo que conseguir.
Uma tem a ver com a inflação. Na virada do ano passado para 2011, os preços mundiais dos alimentos suibiram, por pressão de especuladores que botaram dinheiro nas chamadas commodities. E isso acabou impactando a inflação no Brasil. Com mais produção interna, os agropecuaristas poderiam não acompanhar tanto as cotações internacionais e aumentar o lucro com venda de uma produção maior.
A outra razão tem a ver com as contas externas. Nos últimos anos, as exportações agropecuárias têm sido decisivas para o país obter saldos positivos na balança comercial. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no entanto, esse estímulo ao setor exportador rural está "primarizando" a pauta exportadora brasileira, que pela primeira vez em muito tempo, é majoritariamente (acima de 50%) composta por commodities.

*Matéria alterada às 16h45 para acréscimo de informações

Fonte: cartamaioir.com.br